A alta do dólar e as questões inflacionárias do País, aliados a outros fatores, tais como a onda de protestos que assolou várias cidades do Brasil, contribuíram para um mau resultado do comércio no mês de junho. Entretanto, os super e hipermercados foram exceção e mantiveram as vendas elevadas, fato explicado pelo aumento das vendas aos finais de semanas, que, no mês passado, foram cinco.
No âmbito do formato atacarejo, as Redes no autosserviço também não têm do que reclamar. A inflação no País sempre traz consequências à renda das famílias, que, por sua vez, optam pelas compras em canais como o atacado, oferecendo maiores descontos ao comercializar grandes volumes de produtos.
Além disso, a alta do dólar não afeta, de forma considerável, os custos das Redes – bem como o preço das mercadorias. Segundo informações da Associação Brasileira de Supermercados, embora haja um aumento de marcas importadas nas lojas, o volume de itens estrangeiros representa apenas 3% do total de produtos.
Fonte: Valor Econômico
