A Associação Paulista de Supermercado (APAS), em sua análise dos dados apresentados pelo Caged em julho, destaca que o estado registrou a criação de 270 vagas em junho de 2020. Em junho de 2019 o setor registrou a criação de 1497 vagas, já no mês anterior (maio de 2020) foram contratados 1273 trabalhadores.
Na análise por canal, junho de 2020 teve o fechamento de 273 postos nos supermercados, porém, minimercados, hortifrutis e atacados tiveram dados positivos de 194, 72 e 277 vagas respectivamente. O bom resultado de junho nestes canais acontece após apresentarem demissões de 8, 52 e 41 colaboradores em maio/20 – mês em que supermercados registraram saldo positivo de 1374 contratações.
No acumulado de 2020, o estado de São Paulo fechou o semestre com -4614 vagas. “Todo início de ano acontece o término dos contratos temporários gerados no fim do ano anterior, por isso este número é puxado para baixo. Considerando apenas o período da pandemia, que teve início em março, e o contexto da essencialidade do setor supermercadista, que por Lei tem a missão de abastecer a sociedade, os supermercados criaram 3.404 empregos. São profissionais que vieram e foram treinados para suprir o afastamento dos colaboradores que pertenciam ao grupo de risco, de modo que conseguíssemos cumprir a nossa missão e garantir o seguro e ininterrupto abastecimento da população”, explica o presidente da APAS, Ronaldo dos Santos.
BRASIL
Dados do Caged apontam que no Brasil o setor varejista alimentar criou 5288 vagas, número 316% maior que o mesmo mês em 2019 quando foram gerados 1271 postos de trabalho.
Em junho de 2020, o setor varejista alimentar criou 5288 vagas em todo Brasil. São Paulo ficou como oitavo estado federativo no ranking de contratações dentro do setor. Minas Gerais liderou junho com 1157, seguido por Maranhão com 816 e Santa Catarina com 728 vagas criadas.
Ao todo, o setor supermercadista de São Paulo conta com 543,5 mil empregados atualmente, o que representa 30% do total do Brasil dentro do setor de varejo alimentar.