O período de quarentena tem impactado a vida dos brasileiros de diferentes formas. Uma delas foi a adesão ao home-office, e consequentemente, o aumento no uso de aplicativos de delivery para pedir as refeições.
De acordo com o levantamento da Flash Benefícios – startup de benefícios flexíveis, que de um lado auxilia o RH das empresas e do outro administra o cartão único, com a bandeira Mastercard, para os colaboradores -, houve um aumento de 703,3% no consumo do cartão de benefício em aplicativos de delivery, entre os meses de fevereiro a abril deste ano.
Além dos apps de delivery, as compras em lojas de conveniência também subiram, registrando um crescimento de 12,7%, principalmente na procura por snacks e chocolates. A categoria de saúde, como as compras de itens de higiene pessoal e medicamentos, também registrou um crescimento de 13,08%, entre os meses de fevereiro e abril.
Por outro lado, ocorreu também uma queda de 78% (no mesmo período) no uso dos aplicativos de transporte pagos com o cartão. Tudo isso por conta do isolamento social.
Diante de todo esse cenário, a consultoria Cushman&Wakefied realizou um estudo que já constata que 73,8% das empresas brasileiras pretendem instituir o home-office como uma prática definitiva, mesmo após o fim da quarentena obrigatória, já que a nova forma de trabalho remoto agradou mais de 59% dos 122 executivos de multinacionais entrevistados.
“O ‘novo normal’ exigirá mais consciência dos brasileiros. Por mais que se discuta uma flexibilização da quarentena, por segurança, muitas empresas continuarão adotando o home-office como uma forma de incentivar o distanciamento social. O consumo de delivery também deve permanecer alto nos próximos meses, por isso a necessidade de se flexibilizar o pacote de benefícios dos funcionários e dar a eles mais opções de escolha”, defende o CEO da Flash Benefícios, Ricardo Salem.