A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo cresceu, ao passar de 13,6% em fevereiro para 14,3% em março. Apesar do aumento, essa é a menor taxa para o mês desde 1996. É o que aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada hoje pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Em São Paulo, o número de desempregados foi estimado em 1,4 milhão de pessoas, 83 mil a mais do que no mês anterior, devido à estabilidade do nível de ocupação e do ingresso de mais pessoas no mercado de trabalho. De acordo com o Dieese e a Seade, a estabilidade é pouco usual para este mês, quando geralmente ocorre decréscimo mais expressivo do número de postos de trabalho. O contingente de ocupados foi estimado em 8,9 milhões de pessoas.
Em seis regiões metropolitanas do País onde a pesquisa foi realizada – São Paulo, Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife e Salvador – a taxa de desemprego avançou de 14,5%, em fevereiro, para 15% em março. No mês passado, o contingente de desempregados nessas regiões foi estimado em 2,9 milhões de pessoas – 116 mil a mais do que em fevereiro. Já o número de ocupados foi calculado em 16,8 milhões de pessoas, e a PEA (População Economicamente Ativa), em cerca de 19,7 milhões.