As capitais de São Paulo e Porto Alegre registraram os menores aumentos no preço da cesta básica, no período de um ano, de 27,24% e 30,83%, respectivamente. É o que revelou ontem o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Apesar disso, o custo médio de 13 gêneros alimentícios subiu em 14 das 16 capitais pesquisadas pela entidade. Os valores da cesta de alimentos nessas cidades são de R$ 245,24 e R$ 246,72.
No primeiro semestre deste ano, a alta foi de 29,24%, e nos últimos doze meses, o aumento chega a até 51,85%. Os maiores vilões da cesta básica em junho foram o arroz, o feijão, a carne e a batata. No caso do feijão, por exemplo, a tendência de alta deve-se à quebra na safra do ano passado e ao plantio com atraso neste ano. Para o coordenador da pesquisa, José Maurício Soares, a expectativa para o 2º semestre é de que os preços recuem com as novas colheitas. As cestas mais baratas são as de Salvador (R$ 185,53) e de Aracaju (R$ 191,75).