Na Super Session da manhã desta segunda-feira (11 de janeiro), o tema central foi a recuperação econômica dos EUA. Os americanos estão comemorando o fato de que o emprego está voltando ao normal no país. No auge da crise, as empresas fechavam de seis mil a sete mil vagas por mês, mas agora o mercado volta ao normal e há um otimismo na ampliação da oferta de vagas e na retomada do consumo, o que move as empresas.
O Natal do americano, entretanto, não foi tão bom. Houve queda de 4% nas vendas do varejo. Para 2010, entretanto, a expectativa é de um aumento nas vendas entre 1% e 2%. É o que espera Allen Questrom, Former CEO da J.C. Penney Company, uma grande rede norte-americana de varejo. Segundo ele, o grande desafio do país é gerar emprego. “O emprego cresceu zero em 10 anos, ao mesmo tempo em que 30 milhões de pessoas entraram no mercado de trabalho”, afirmou. Com isso, diz ele, o patrimônio do americano decresceu entre 15% e 20% no período, apesar do boom nas bolsas durante a década. “Não adianta a bolsa disparar se algumas pessoas estão quase se matando porque estão perdendo suas economias”, diz Questrom.
A crença geral, entretanto, é de otimismo, mas há um consenso sobre a necessidade das empresas reduzirem gastos e ajustar ao máximo o mix de produtos oferecidos ao consumidor.
