Uma das redes mais assediadas entre os supermercados do País, o grupo Ricoy, cujo foco é nas vendas às classes C e D e E, almeja faturar neste ano R$ 1,4 bilhão, cerca de 75% a mais do que no ano passado. Atualmente a rede possui 80 lojas, das quais 55 estão em São Paulo, Grande São Paulo e litoral, e 25 no interior do Estado.
Segundo o presidente da rede, Paulo Tadau, com os olhos voltados para a classe emergente desde sua concepção, em 2009 a rede concretizou o plano de expansão no interior de São Paulo, após dar início à aquisição de 12 lojas da rede Gimenes, que entrou com pedido de recuperação judicial. Posteriormente ao acordo jurídico, a rede comprou outras três unidades do Gimenes que estavam fechadas e fora de operação antes do pedido de recuperação judicial: a de Barretos, Franca e a do bairro Campos Elíseos, em Ribeirão Preto.
Mais duas unidades foram adquiridas da Rede Pedigoni, na cidade de Franca. Antes destas aquisições, o grupo marcava presença no interior com seis lojas em Itapetininga (com a bandeira Pão de Mel) e duas em Itu. Tadau explicou que isso aconteceu devido à procura por lojas de preço e produtos diferenciados ter aumentado. “De três anos para cá as classes C, D e E têm ido até o supermercado comprar as principais marcas”, enfatizou.
História
A rede Ricoy foi fundada em 1994, por meio de uma joint venture (associação) entre as redes Riviera e Yokoi, que estavam no mercado desde a década de 1970. A partir de então foram criadas outras lojas da bandeira Ricoy, que nos anos seguintes passou a administrar as bandeiras Economax, A Mais, Pão de Mel e Peri.
Fonte: Jornal DCI
