O crescimento do varejo brasileiro deverá ser de 6% a 8% em faturamento real e 4% a 6% em volume no ano de 2010, conforme estudo da Nielsen.
O levantamento foi feito com base em 159 categorias de produtos. De acordo o presidente da Nielsen Brasil, Eduardo Ragasol, o estudo mostrou que além de itens básicos, o brasileiro está interessado em produtos que agreguem sofisticação, praticidade, bem-estar e saudabilidade. “Um alerta para supermercados que atuam em categorias básicas é que devem investir mais em ações estratégicas no ponto de venda e no desenvolvimento de marcas”, diz Ragasol.
O ano passado consagrou os supermercados grandes e pequenos mais próximos do formato de loja de vizinhança, que cresceram, respectivamente, 9,3% e 7% na comparação com os 12 meses anteriores. “O shopper (pessoa responsável pela compra) quer objetividade e rapidez para concluir a ida ao estabelecimento”, avalia Ragasol.
A classe média representou 60% do crescimento do varejo, apesar de os consumidores de nível sócio-econômico alto apresentarem maior variação do tíquete médio (valor gasto por compra).
Juntos, Nordeste e Sudeste foram responsáveis por mais de 80% do crescimento do consumo no País. “Beneficiada pela expansão do emprego, incremento da renda familiar, programas sociais, entre outros aspectos, a região deve manter um dos maiores índices de crescimento de consumo na apuração dos resultados de 2010”, calcula Ragasol.
As perspectivas para 2011, conforme o estudo, são positivas, pois o nível de emprego será maior, com o consequente crescimento da massa salarial e da renda.
Para aproveitar bem estas oportunidades, segundo Ragasol, o varejo deverá definir sua área de atuação e criar diferenciais em relação aos seus concorrentes.
Acesse aqui a íntegra do estudo
