A WWF, uma das organizações da área ambiental mais conhecidas do mundo, comemorou 50 anos de realizações no último dia 29 de abril e aproveitou a data para fazer um alerta sobre o futuro do planeta. “Estamos extremamente orgulhosos pelo que já alcançamos até agora. Mas o mundo está mudando e a Rede WWF precisa mudar também, para ir além e abordar as novas ameaças e desafios para o meio ambiente”, disse Jim Leape, diretor-geral do secretariado internacional da organização.
Em cinco décadas de história, a Rede WWF registrou o aumento da emissão de gases de efeito estufa e a aceleração da perda da biodiversidade, para a qual desenvolveu um instrumento específico, o “Relatório Planeta Vivo”, que mostra uma tendência geral de 30% de declínio do planeta entre 1970 e 2007.
“Não temos ilusões sobre as tarefas que nos aguardam na Rede WWF, sobre sua urgência e importância, nem sobre quanta ajuda vamos precisar”, declarou a presidente mundial da organização, Yolanda Kakabadse.
Desde sua criação, a organização, que conta com o apoio de 5 milhões de pessoas em mais de 100 países, incentivou a proteção de mais de um bilhão de hectares, a recuperação de espécies em perigo de extinção, e o direcionamento da pesca para a sustentabilidade, com sistemas como o do Conselho de Manejo Marinho. A WWF também desenvolveu a Hora do Planeta, hoje a maior manifestação mundial contra a destruição ambiental.
Brasil
A Rede WWF está presente no Brasil desde 1975, quando começou a atuar apoiando estudos e projetos voltados para educação ambiental e conservação de espécies, entre elas as tartarugas marinhas e o mico-leão-dourado, além de realizar campanhas contra o tráfico de animais e pela conservação de biomas.
Desde que se tornou uma organização brasileira, em 30 de agosto de 1996, com a criação da organização nacional autônoma e posse do Conselho Diretor, o WWF-Brasil desenvolve programas e projetos de conservação no Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia, além de estudos e projetos temáticos.
