O Grupo Pão de Açúcar antecipou o prazo estipulado pelo governo de São Paulo para a erradicação das sacolas plásticas nos supermercados paulistas e já adotou a medida em dois pontos de venda. Desde o último dia 2 de maio, as lojas verdes da Vila Clementino, na capital paulista, e de Indaiatuba, no interior de São Paulo, interromperam a distribuição gratuita de embalagens plásticas na frente de caixa.
Para facilitar a mudança de hábito dos clientes, além das oito opções de sacolas retornáveis já disponíveis nessas duas lojas, a empresa passou a oferecer também cestas acopláveis, caixas plásticas, carrinhos de lona, carrinhos dobráveis, sacolas biodegradáveis e embalagens de papelão.
As lojas ainda capacitaram seus colaboradores para esclarecer dúvidas dos clientes sobre os impactos das sacolas plásticas no meio ambiente e sobre a importância da adoção de hábitos de consumo mais conscientes e contam com promotoras para a apresentação das novas opções de embalagem.
Pioneiros nas políticas de sustentabilidade do grupo, os pontos de venda da Vila Clementino e de Indaiatuba contam com o projeto “Caixa Verde”, de arrecadação de embalagens nos checkouts, e enviam somente 7% de rejeito para aterros sanitários. O lixo orgânico é reaproveitado para a ração animal, a sucata da madeira, caixas e paletes é destinada para confecção de móveis e o restante – papelão e plástico – vai para reciclagem.
Eliminação das sacolinhas
A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) formalizou, no último dia 21 de abril, a criação de um Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade da extinção do uso de sacolas plásticas nos supermercados paulistas.
O grupo faz parte de uma iniciativa que contempla ainda um convênio da SMA com a Associação Paulista de Supermercados – APAS para a promoção de uma campanha educativa de incentivo à substituição das sacolas plásticas por embalagens biodegradáveis. O convênio será firmado durante a Feira APAS 2011, que acontece de 9 a 12 de maio no Expo Center Norte e, a partir daí, os estabelecimentos terão seis meses para deixar de distribuir sacolas.
