“A Alemanha não possui apenas repolhos e cervejas”, enfatizou nesta quarta-feira à tarde (11 de maio) o representante oficial do Ministério Federal da Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor da Alemanha, Erik Schneider, durante visita ao 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados – APAS 2011. E, pela diversidade apresentada nas vinte empresas que compõem o Pavilhão Alemão no evento, Schneider está mais do que certo.
São empresas de doces, bolos, biscoitos, queijos, chocolates, adoçantes, vinagres, molhos, pães, peixes, cervejas, salsichas e vinhos que apostam na qualidade de seus produtos para conquistarem espaço no mercado nacional.
“Sabemos que os brasileiros gostam de qualidade e que o poder de compra no País está crescendo. Temos a oportunidade de oferecer esses produtos de qualidade e, para atingir o público, o meio é realmente a apresentação em supermercados”, afirmou Schneider, para quem a Feira APAS representa um canal direto com os diversos segmentos.
“Pretendemos voltar aqui em 2012”, antecipou o representante, que, questionado sobre o público dos produtos e sua competitividade nas prateleiras nacionais, afirmou que os pontos de venda, por si, atendem diferentes classes e que não é possível determinar preços. “Tudo vai depender da quantidade negociada”.
De acordo com Schneider, as empresas alemãs estão muito satisfeitas com os pedidos brasileiros, mas ainda existem outras possibilidades para oferecer, como no caso dos frios e vinhos, que ganharam as prateleiras do País, porém não com todo seu potencial. “A Alemanha possui 13 regiões produtoras de vinhos e nem todas estão representadas aqui. Podemos oferecer mais tipos”, explicou o representante.
Taxas
Na visita à APAS 2011, Schneider ainda afirmou que as taxas de importação são “muito altas”, mas que não deve aproveitar sua passagem para o Brasil para discutir esse assunto com autoridades brasileiras. “Deixamos isso para os políticos”, disse.
Crédito da foto acima: Caetano Ribas/APAS
