O diretor da TecBan, que opera o sistema Banco 24 Horas, Enrique Recasens, responsável por produtos e soluções, e Vanderlei Reis, gerente de segurança e prevenção a fraudes, foram recebidos pelo presidente da APAS, João Galassi, ocasião em que discutiram a prevenção à onda de assaltos a caixas eletrônicos em supermercados.
Enrique Recasens informou que os 12 mil equipamentos da Tecban (Banco 24 Horas) instalados, dos quais 6 mil no Estado de São Paulo, têm dispositivos que simultaneamente soltam tinta e incineram as notas, o que por si só inibe a ação dos criminosos. Para reforçar a segurança, ele informou que a empresa está distribuindo cartazes com essa comunicação para serem fixados juntos aos caixas eletrônicos.
Para evitar que os supermercadistas tenham prejuízos em suas instalações, a Tecban (Banco 24 Horas) cobrirá os danos materiais que o estabelecimento tiver, em caso de ataques com explosivos. “Cobrimos as despesas que o estabelecimento tiver para reparar portas, vidros, paredes, tinta, teto, para que possam restabelecer o funcionamento o mais breve possível”, informa Enrique Recasens. Não há a cobertura de numerário nem lucros cessantes.
O presidente da APAS, João Galassi, entende como pioneira a iniciativa da Tecban (Banco 24 Horas) em se antecipar e propor o ressarcimento de parte dos prejuízos dos supermercados. “Estamos dando um passo importante para inibir a violência contra o patrimônio dos supermercados e criando um precedente para que todas as empresas envolvidas tomem medidas como essa para que possamos manter a parceria de negócios e continuar prestando este serviço ao consumidor”, disse. Todos os supermercadistas que possuem caixa eletrônico Banco 24 Horas serão procurados pela Tecban para receber orientação sobre os dispositivos de segurança, o ressarcimento dos prejuízos materiais e formas de aumentar a segurança das instalações e dos caixas.
Galassi alerta ainda aos associados que eles serão convocados por suas diretorias regionais e pelo vice-presidente de Regionais e Distritais, Palimércio de Luccas, para discutirem o assunto, pois o posicionamento da APAS aprovado em reunião de diretoria é de que somente um seguro completo, que inclua lucros cessantes, resolveria a questão dos prejuízos causados por este tipo de ação criminosa.
