A APAS Regional Marília recebeu na última sexta-feira (1º de julho) os diretores das Regionais e Distritais da APAS para a reunião mensal, no Hotel Quality Convention Center. Em seguida, todos fizeram visitas técnicas a dois supermercados de Marília, o Tauste e o Confiança. No encontro, foram definidas estratégias para a implantação da campanha “Vamos Tirar o Planeta do Sufoco”, que tem como objetivo conscientizar a população e prepará-la para a substituição das sacolinhas plásticas. Estiveram presentes o presidente João Galassi; o diretor da APAS Regional Marília, Placídio Messias Filho; o diretor das Regionais e Distritais, Palimércio de Luccas; e o superintendente Carlos Corrêa.
Roberto Borges, gerente Jurídico da APAS, participou da reunião falando sobre SPED Fiscal (Escrituração Fiscal Digital), relógio de ponto e a contratação de escritórios de advocacia no interior de São Paulo. Também foram pontuadas questões sobre caixas eletrônicos nos supermercados e realizada uma avaliação da visita da Caravana da Regional São José do Rio Preto à APAS no último dia 29 de junho. A Caravana é um projeto piloto idealizado pela Diretoria de Apoio e Relacionamento com o Associado e tem como objetivo aproximar os associados da entidade.
Extinção das sacolinhas
Durante a reunião em Marília, os diretores das Regionais e Distritais da APAS definiram estratégias para a implantação da campanha “Vamos Tirar o Planeta do Sufoco” na cidade, que busca conscientizar e orientar a população sobre a prática sustentável. O Legislativo Municipal de Marília aprovou no dia 27 de junho um projeto de lei do vereador Eduardo Nascimento, que garante a substituição das sacolas plásticas por embalagens ecológicas em supermercados e outros estabelecimentos comerciais. A legislação atende pedido da APAS, do Ministério Público Federal, da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Marília), do Procon e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Segundo o presidente João Galassi, a questão das sacolas está sendo amplamente discutida por diferentes segmentos da sociedade. “Estamos contando com a participação da Câmara de Vereadores, da Prefeitura, dos clubes de serviços, das escolas estaduais e municipais, das igrejas e dos empresários em geral. Isso é muito positivo, uma vez que facilita a aceitação da ideia”, ressaltou. A expectativa é que deixem de ser jogadas nos aterros sanitários da cidade cerca de 10 milhões de sacolas plásticas por mês – ou 40 toneladas.
“A estratégia é repassar as sacolas retornáveis a preço de custo para os consumidores. Os preços deverão ser abaixo de R$ 2 para facilitar o acesso da população”, disse Galassi. Ele também acredita que alguns supermercados deverão realizar ações estratégicas de marketing, beneficiando os clientes fiéis e garantindo que estas sacolas tenham custo zero.
Na região de Marília, 58 supermercados são associados à APAS, totalizando mais de 200 lojas. A partir de janeiro de 2012, todos os associados deixarão de fornecer sacolas plásticas aos clientes.
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