O salário mínimo no Brasil foi definido em R$ 622 a partir de 1° de janeiro de 2012, o que representa um aumento de 14% em relação ao salário mínimo vigente, que está em R$ 545,00. A elevação do salário mínimo deve contribuir com, aproximadamente, 0,3 ponto percentual na expansão do PIB brasileiro. Este impacto é verificado, principalmente, diante da elevação do consumo das famílias.
Estimativas apontam que, aproximadamente, R$ 25 bilhões serão injetados na economia com o aumento do salário mínimo. Isso significa dinheiro novo circulando entre as atividades econômicas e, consequentemente, com o aumento do poder de compra há aumento no consumo da população, principalmente entre as classes C, D e E.
Vale ressaltar que cada vez menos os trabalhadores têm sua remuneração atrelada ao salário mínimo no Brasil. Em se tratando do Estado de São Paulo, o impacto é ainda menor. No entanto, qualquer elevação que esteja acima da inflação traz aumento no poder de compra, o que se traduz em elevação de consumo.
Para a Associação Paulista de Supermercados (APAS), a combinação entre aumento do salário mínimo, mercado de trabalho aquecido, desaceleração da inflação e redução da taxa básica de juros (Selic), aliado à recuperação do investimento público impactará diretamente no desempenho da economia brasileira em 2012, mesmo diante de um cenário internacional ainda preocupante, que tende a se agravar nos países da Europa. Porém, o mercado interno deve ser afetado em menor grau, já que o governo vem atuando de maneira a amenizar os impactos da crise, incentivando os setores de atividade econômica, entre eles o comércio, e neste caso, o setor de supermercados vem sendo impactado positivamente.
Supermercados
Levantamento da APAS aponta previsão de crescimento de 7% em 2011 em relação ao ano anterior, refletindo o bom desempenho do setor supermercadista mesmo diante de turbulências econômicas e financeiras verificadas ao longo do ano.
