O primeiro semestre de 2013 rendeu números positivos para o comércio eletrônico brasileiro – que apresentou crescimento nominal de 24% em relação ao mesmo período do ano passado (o equivalente a R$ 12,74 bilhões de faturamento). Os dados foram apresentados pela empresa especializada em informações do setor, E-bit, na 28ª edição do relatório WebShoppers. Além dos dados de mercado, a pesquisa traz o perfil dos novos e-consumidores, uma pesquisa especial sobre frete e a análise de preços do Índice FIPE/Buscapé.
De acordo com o relatório, no período de 1º de janeiro até 30 de junho, foram realizados 35,54 milhões de pedidos via internet, uma quantidade 20% maior se comparada à mesma época do ano anterior. O tíquete médio das compras online cresceu 4% (valor de R$ 359,49). A categoria “Moda & Acessórios”, que já vinha ganhando posições no ranking das mais vendidas, se consolidou na primeira posição (13,7%). “Eletrodomésticos” ficou em segundo lugar (12,3%) – seguida por “Cosméticos e Perfumaria / Cuidados Pessoais / Saúde” (12,2%), “Informática” (9%) e “Livros / Assinaturas e Revistas” (8,9%).
Segundo Pedro Guasti, diretor geral da E-bit, a boa fase do e-commerce pode ser explicada pela postura dos consumidores. “Eles tendem a ficar mais cuidadosos e exigentes nesses momentos. Dessa forma, são atraídos pelas vantagens do setor, como preços mais baixos, facilidade e prazos de pagamento mais elásticos”, afirma Guasti.
Os números registrados no primeiro semestre contribuem para manter as previsões positivas para 2013, que deve chegar ao final do ano com um faturamento de R$ 28 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 25% em relação ao ano passado, quando o setor faturou R$ 22,5 bilhões.
