Comidinhas típicas, quadrilha com pessoas caracterizadas, brincadeiras… As tradicionais Festas Juninas já dão o ar da graça por todo o estado e a expectativa é positiva para nosso setor: De acordo com o departamento de Economia e Pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS), os supermercadistas deverão aumentar em 5% as vendas de produtos típicos nos meses de junho e julho.
Ainda de acordo com levantamento da APAS, o crescimento varia de item para item, entretanto, de modo geral, os produtos relacionados diretamente à Festa Junina, tais como amendoim, milho para pipoca, canjica, milho, quentão, vinho quente, pinhão, ente outros, devem crescer ainda mais: de 10 a 15%.
A projeção de crescimento nas vendas é pautada pelo efeito sazonal proporcionado pela data e o maior fluxo de consumidores nas lojas, que impulsionam a comercialização de outros produtos, como por exemplo, carnes, queijos e bebidas em geral. O clima mais frio impacta positivamente a comercialização de vinhos. Aliado a isto, a decoração atrativa e o modo de exposição dos produtos, somados ao clima festivo da data, proporcionam um ambiente favorável para a realização das compras.
Para a indústria de alimentos diretamente relacionada às Festas Juninas, as vendas em junho e julho representam parcela significativa na comercialização anual dos produtos, o que justifica o investimento em decoração e exposição dos produtos nos supermercados, a fim de atrair os consumidores. Neste contexto, o período torna-se ideal para o lançamento de produtos, para a realização de ações promocionais e degustações, que, por sua vez, alavancam as vendas neste período do ano.
Preços
De acordo com a APAS, o aumento na procura dos produtos não trará impactos ao bolso dos consumidores, muito em função da concorrência entre as empresas que comercializam tais produtos típicos. “Os ganhos de eficiência e produtividade possibilitam preços mais competitivos para os consumidores, uma vez que os supermercados podem negociar os preços junto à indústria, contribuindo para um comportamento mais estável dos preços em relação a 2013”, diz a nota da Associação.
