“O poder está com os consumidores como nunca na história. Eles evoluíram e têm ferramentas em mãos para o momento da compra. As empresas precisam se transformar”. Com esta frase, Roberto Meir, presidente do Grupo Padrão, abriu mais uma edição do Pós-NRF, evento que, realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), no Espaço APAS Centro de Convenções, contou com palestras de especialistas em consumo sobre as tendências e novidades apresentadas na NRF’s Annual Convention & Expo, nos Estados Unidos.
O superintendente da APAS, Carlos Corrêa, representou o presidente Pedro Celso e deu as boas-vindas aos profissionais presentes no auditório do Espaço APAS Centro de Convenções. “A APAS fica satisfeita em sediar este tipo de evento, que é um desafio pois traz os temas que foram abordados na NRF, e, claro, não é ‘ao vivo’. A quantidade de pessoas presentes aqui hoje reflete o sucesso deste tipo de ação.”
Já no que diz respeito ao conteúdo apresentado na NRF’s Annual Convention & Expo, de 11 a 14 de janeiro de 2015, o presidente da SBVC, Eduardo Terra, pontuou oito tópicos e trouxe cases de sucesso. Destaque para o que ele denominou como “A loja está viva”. De acordo com o profissional, o momento atual do varejo expõe uma simbiose entre as lojas físicas e virtuais. “A interação e fusão dos dois canais de vendas trouxe mais vida às lojas físicas”, disse.
Opinião compartilhada pela profissional Grasiela Tesser, especialista em tecnologia voltado ao varejo. “Os consumidores estão pesquisando mais pelo mobile e, claro, isso ajuda a aumentar as vendas nas lojas físicas. O fato da marca desejada estar nas redes sociais aumenta a lealdade”.
Eduardo Terra salientou ainda o avanço da customização dos produtos, com foco nas ofertas direcionadas ao estilo de compra de cada consumidor. O “convívio entre o velho e o novo” também foi lembrado. “Há marcas ganhando dinheiro vendendo disco de vinil e, do outro lado, temos o sucesso do iPhone 6, por exemplo. Tudo está relacionado ao propósito e conceito de cada marca, pois as empresas não podem se basear pelo mix de produtos”, explicou.
Por outro lado, Grasiela Tesser ponderou que, em meio a um cenário de mudanças e transformações, no qual a tecnologia se faz presente, aspectos básicos devem ser levados em consideração, tais como agilidade e organização no atendimento, bem como comparação de preços com a concorrência. “O ativo mais importante das empresas ainda são as pessoas e nada substitui isso”, concluiu.
A NRF’s Annual Convention & Expo, também conhecida como NRF Retail’s Big Show, contou com 33 mil congressistas, sendo quase dois mil brasileiros. Já a área de exposição contemplou 575 empresas.
