O Grupo Natural da Terra reforçou o compromisso com a sustentabilidade de sua operação ao criar, em 2012, a área de Prevenção de Perdas que, além de atuar na redução de desperdício, tem o objetivo de disseminar esta cultura em todo o grupo. Os resultados já são perceptíveis na prática.
“Nossa meta é tornar todas as áreas conscientes e com informações atualizadas sobre os impactos que as perdas trazem, não só nos resultados quanto na geração de resíduos. Desde a implantação do programa, o montante de perdas já foi reduzido em mais de 50%”, comemora o responsável pela área, Fábio Febraio.
Outra medida implantada no início do segundo semestre de 2014 foi o controle semanal da quantidade de resíduos gerados pela operação do grupo, tanto orgânicos quanto, mais recentemente, recicláveis. Como resultado, os volumes têm sido reduzidos cada vez mais. Antes da implantação do programa, o volume de produtos descartados era de 200 toneladas mês e, atualmente, foi reduzido a 184 toneladas mês, mesmo com o crescimento do volume de vendas em 7,3% no mesmo período. Além disto, os materiais recicláveis agora são separados e destinados ao processo de aproveitamento, onde são 100% reciclados e reinseridos na cadeia produtiva, gerando inclusive receita para o grupo.
Otimização de alimentos
Para o Natural da Terra, que tem como marca registrada a oferta de frutas, legumes e verduras frescas, é primordial contar com um programa de processamento de alimentos no ponto. “Cerca de 25% do que o Grupo vende é processado e pelo menos 30% disto são alimentos maduros e que, no processo normal de varejo, seriam descartados. No Natural da Terra temos uma seção chamada “Preparação de FLV”, que processa estes alimentos garantindo qualidade e praticidade. Por exemplo, um mamão maduro vira suco, legumes no ponto são higienizados, cortados ou picados e folhagens viram saladas” comenta Francisco Piauí, gerente de Operações, especialista em FLV.
Outro destino dos produtos FLVs maduros é abastecer os refeitórios que atendem os 1.450 funcionários do grupo. “Além de utilizarmos os alimentos maduros para reprocessamento e comercialização, boa parte deles também é utilizada em nossos refeitórios, o que nos permite garantir uma alimentação de qualidade, saudável e de baixo custo para o grupo. Com isso, o custo dos insumos de uma refeição no grupo não passa de R$ 3,50, sem incluir a mão de obra. Sem estes insumos, o valor chegaria ao dobro”, conclui.