O gás mais utilizado na refrigeração comercial no Brasil, atualmente, o HCFC-22, está com os dias contados. Em 2020, o Brasil, cumprindo o Protocolo de Montreal, reduzirá em 35% a importação deste fluído, que vem caindo de uso, especialmente em novas lojas, a partir da implementação do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), de acordo com o Protocolo de Montreal. Em 2040, a eliminação dos HCFCs será total.
Os novos empreendimentos varejistas, especialmente os supermercados, já procuram usar outros fluidos refrigerantes, tais como o CO2 e os hidrocarbonetos, além dos chamados blends (misturas).
“Desde 2008, a ABRAS apoia o Ministério do Meio Ambiente nas ações que visam a redução do consumo dos HCFCs. Estamos atentos ao uso de alternativas mais sustentáveis”, afirma Fernando Yamada, presidente da ABRAS.
Mesmo as lojas que continuam a utilizar sistemas refrigerados com HCFC-22 – que ainda são maioria – estão atentas à sustentabilidade das operações no varejo. Estas lojas, inclusive, investem na capacitação dos técnicos de manutenção e em processos que evitam vazamentos deste gás na atmosfera – o que ainda reduz custos.
Para apoiar essa ação, em várias capitais estão sendo ofertados cursos de Capacitação em Boas Práticas de Refrigeração Comercial por entidades como Senai e Instituto Federal, por meio da implementação do PBH realizada pela agência de cooperação internacional alemã GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH).
“A participação dos técnicos de manutenção nesses cursos, que são gratuitos, é fundamental para evitar vazamentos do HCFC-22 na atmosfera. Com isso, a loja ganha em economia e segurança, além de preservar o Meio Ambiente, uma vez que que esses gases, quando liberados na atmosfera, agridem a camada de ozônio do planeta e contribuem para o aquecimento global”, explicou Stefanie von Heinemann, responsável pela coordenação dos cursos ministrados pela agência alemã GIZ.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ABRAS