O termo assinado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e o Sindicato da Industria de Óleos Vegetais (SINDOLEO) estabeleceu metas anuais quantitativas de recolhimento e destinação do resíduo, além de metas geográficas de ampliação e instalação de PEVs no Estado e iniciativas de educação ambiental e comunicação. O varejo pode contribuir de duas formas: cedendo espaço para a instalação de PEVs e conscientizando funcionários e consumidores, por meio de ações de divulgação veiculadas em banners no interior do estabelecimento, nas mídias sociais e nos canais digitais.
Quando a população leva óleo usado para os PEVs, ela ajuda na geração de emprego e renda dos parceiros de coleta e das indústrias recicladoras, que destinam o material para criação de novos produtos, como sabão, tintas, vernizes e biodiesel, por exemplo. Atualmente, apenas 2% da mistura de matérias-primas utilizadas para a fabricação de biodiesel é composta por óleo vegetal residual.
A estimativa é que, a cada litro do produto pós-consumo, sejam gerados 250ml de resíduos, que poderiam ser destinados para a produção de biocombustíveis, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa.
Em 2021, uma parceria firmada entre indústria e comércio para conscientização sobre o descarte adequado do resíduo gerou a coleta de 764.277 litros de óleo, superando a meta prevista para o período, que era de 700 mil litros. Atualmente, no estado de São Paulo, estão instalados 2.700 pontos de entrega voluntária em 130 cidades atendidas pelo programa.
Para contribuir com o aumento de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), a participação dos supermercados é fundamental e agrega vários benefícios. Para o consumidor, é a comodidade de encontrar um local mais próximo para o descarte do óleo residual, já para o comerciante, é o cumprimento da legislação, com a participação no sistema de Logística Reversa.