Nesta segunda-feira, 07, o presidente da APAS, Pedro Celso, participou de debate na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ao lado de mais de 100 representantes de entidades empresariais, o supermercadista integrou a mesa que discutiu o atual cenário político e econômico do País.
No encontro, realizado na sede da Fiesp e do Ciesp, os participantes reiteraram, de forma unânime, o apoio à campanha “Não Vou Pagar o Pato”, contra o aumento de impostos e a volta da CPMF.
Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 3,8% em relação a 2014, atingindo R$ 5,9 trilhões no período. Na comparação trimestral (quarto trimestre de 2015 ante quarto trimestre de 2014) houve queda de 1,4%. Esta é a pior retração desde 1990, quando a economia teve retração de 4,35%. Na avaliação da APAS, o resultado é reflexo da má condução da política econômica do governo federal ao longo dos últimos anos, que impactou na redução da produção, do investimento, do emprego e da renda.
A junção destes fatores negativos afetou diretamente o consumo das famílias, que tem parcela significativa na participação do PIB brasileiro. A APAS também se posicionou quanto à manutenção da taxa SELIC em 14,25% ao ano, o que, na visão da entidade, compromete o desempenho da atividade econômica em 2016.
“O governo não tem muitas alternativas e fica evidente que a decisão sinaliza que ele está inerte ao cenário econômico atual e, pior, não consegue articular uma política econômica que tire o país desta queda acentuada da atividade econômica”, afirma o gerente de Economia e Pesquisa da Associação, Rodrigo Mariano.
Fontes: Fiesp e departamento de Economia e Pesquisa da APAS