Entre os estados brasileiros, o Rio Grande do Norte foi o campeão de compras honradas com cheques
São Paulo, 09 de agosto de 2007 – As recentes quedas da taxa básica de juros divulgadas pelo Banco Central e a estabilidade econômica do país têm contribuído para que os consumidores brasileiros consigam honrar seus compromissos financeiros no varejo. Um reflexo deste comportamento pode ser observado no crescimento do volume de cheques honrados no Brasil durante o mês de julho.
De acordo com estudo realizado pela Telecheque, empresa de concessão de crédito no varejo, do total de movimentações financeiras com cheques realizadas no mês passado, 96,77% foram honradas, nível 0,13% superior em comparação ao mesmo período do ano passado (96,64%).
Apesar do endividamento e a dificuldade que os consumidores têm em planejar suas finanças, podemos observar que o índice de bons pagadores tem se mantido em níveis bem elevados, afirma José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da Telecheque. Tendo em vista a preocupação de manter o nome e o acesso ao crédito liberado para os gastos de final de ano, o compromisso do consumidor em honrar suas dívidas deve apresentar uma melhora ainda mais acentuada neste segundo semestre, complementa Praxedes.
Entre os Estados com melhores índices de bons pagadores, Mato Grosso se destacou na primeira colocação, com 98,97% de cheques pagos e uma alta de 2,59% frente a julho de 2006 ( 96,47%).
O indicador de transações honradas de 98,13% deixou Goiás no segundo posto do ranking. O valor total em reais de compras honradas com cheques apresentou um crescimento de 2,68% em relação a julho do ano passado. O Estado foi seguido pelo Rio Grande do Norte, com indicador de 97,99%, que representou alta das transações honradas em 5,96%, a maior elevação entre todos os estados pesquisados pela Telecheque.
Veja todos os indicadores dos Estados na tabela abaixo:
* Critérios da pesquisa: Com abrangência nacional, a Telecheque avalia o índice de cheques honrados, bem como outros indicadores relacionados a esse meio de pagamento, considerando o valor em reais das transações com cheques e não a quantidade de folhas de cheques emitidas.