Com o crescimento do mercado livre de energia, passamos a acompanhar a evolução deste mercado e, desta forma, o objetivo é orientar os associados quanto às vantagens e risco da migração. Contextualizando, o ambiente de contratação livre de energia está acessível para empresas ligadas em média e alta tensão, cuja demanda contratada das unidades ultrapasse 500KW.
Neste ambiente, a distribuição da energia se mantém com a concessionária de energia da região ao qual a empresa está sediada, porém, o consumidor pode comprar a energia de qualquer geradora e por um valor negociado – e não definido pela ANEEL -, como ocorre no mercado cativo.
O mercado livre é uma solução para redução de custos com energia, porém, fica o alerta: a vantagem é garantida quando tal mercado está favorável, ou seja, com preços competitivos em relação ao cativo.
Vale destacar os fatores que influenciam no preço: as regras de mercado básicas, questões climáticas e operacionais. Fechar bons contratos nos períodos de baixa de preço é essencial para o sucesso no ambiente livre de contratação.
Mais informações
Na primeira semana de novembro o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) foi impactado por um dos componentes da composição de custo, como a Função de Custo Futuro (FCF) do Newave e pela previsão menos otimista de vazão para novembro no Decomp. Com isso, em relação a última semana de outubro, o preço da PLD elevou-se 41%, ficando equalizado em R$ 233,01/MWh em todos os submercados.
O PLD é o preço de curto prazo divulgado semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), sendo base para negociações futuras. Desta forma, chegamos à conclusão que o momento para compra de energia é ruim, em virtude da equiparidade de preços com o mercado cativo.
Quinzenalmente, a Ecosuporte trará análises do mercado de energia e, para dúvidas ou sugestões, basta enviar um e-mail para sustentabilidade@apas.com.br.