Inovação e varejo sempre andaram de mãos dadas. Não importa o setor, é possível aproveitar as tecnologias disponíveis para incrementar as táticas de vendas e empoderar o consumidor. Nos supermercados, por exemplo, muitas ferramentas de última geração podem reduzir custos operacionais e dinamizar o atendimento ao cliente.
Uma ideia inovadora pode ser capaz de revolucionar um mercado inteiro, porém, sempre traz algumas desconfianças. Foi assim com o código de barras, que, há 60 anos, trouxe uma nova forma do mercado gerenciar estoques e vender os produtos. No entanto, muitos varejistas hesitaram em adotá-lo. A justificativa? O sistema era menos confiável do que os próprios funcionários – os responsáveis pelo cadastro manual dos produtos. É possível, hoje em dia, imaginar um supermercado que não faça uso do código de barras?
Veja, a seguir, algumas novidades que ganharam o mercado nos últimos tempos, e que podem ser aliadas dos supermercadistas e consumidores:
Mídias sociais
A comunicação entre as pessoas mudou e, neste contexto, muitas barreiras foram quebradas com a internet. Hoje é possível conversar com o consumidor de forma rápida e dinâmica, o que proporcionou uma gama de oportunidades para as marcas crescerem e criarem valor.
As redes sociais, tais como Facebook, Twitter e Instagram, se tornaram mais do que vitrines para os produtos, mas também se transformaram em plataformas de reclamações e elogios. Trata-se de locais on-line que ampliam opiniões e influenciam as compras de outros usuários e, por isso, muitos consumidores pesquisam as diversas opiniões para averiguar a reputação de empresas.
Big Data
No varejo, a análise de dados pode parecer algo recente, porém, já existe há alguns anos. Tudo começou em 1995, ocasião em que o supermercado Tesco lançou o primeiro programa de fidelidade, por meio de um cartão capaz de identificar padrões de comportamento do consumidor.
Passados 20 anos, os varejistas ao redor do globo analisam mais dados do que nunca, e procuram conhecer melhor os consumidores e traçar novas estratégias – sejam relacionadas ao próprio cliente, ao estoque e/ou a ações operacionais.
E-commerce
A popularização da internet trouxe uma nova perspectiva para as compras. Aos poucos, e com foco em praticidade e segurança, esse tipo de venda e compra altera o comportamento do consumidor e cria novas oportunidades e estratégias para o supermercadista.
Em entrevista recente para o Blog da APAS, Silvio Sousa, diretor comercial da Consinco, empresa especializada em softwares de gestão corporativa, afirma que o e-commerce está em plena ascensão no Brasil.
“O e-commerce faz parte de um movimento que está em alta e vai ao encontro do que o varejo está pedindo. Ele quer levar a lógica mais próxima do consumidor, deixando o consumo da forma desejada.”
Internet das Coisas (Omni Channel)
São lojas altamente conectadas, cujas versões on-line e offline convergem de forma a se apoiarem. Essa é uma forma de oferecer ao consumidor mais opções de escolha para comprar, e que estanca, de forma eficiente, a ruptura dos estoques.
Self-checkout
Os primeiros caixas de autoatendimento foram introduzidos em 1992, em uma loja da Price Chopper em Clifton, Nova York. Atualmente, esse serviço é uma ótima forma para dar ao cliente o controle total da experiência de compras, além de otimizar o tempo no mercado e reduzir esperas em filas.
Para Roseli Morsch, diretora Comercial da Visual Mix, especialista na implantação desse sistema, o self-checkout oferece mais agilidade na frente do caixa – e não tira emprego dos colaboradores. “Além disso, diminui a desistência das pessoas, que evitam entrar na loja com medo das filas.”
Mais informações: www.feirapas.com.br
Com informações: E-Commerce Brasil.