A Feira das Centrais de Negócios (FCN) da Associação Paulista de Supermercados (APAS) fechou com balanço positivo. De acordo com a diretora de Apoio ao Associado no Desenvolvimento de Centrais de Negócios da entidade Lúcia Morita, 70% das empresas realizaram negociações nos dois dias de evento, 14 e 15 de setembro. Na sexta edição da FCN, 12 centrais e 13 empresas fornecedoras realizaram 220 reuniões e puderam estreitar relacionamentos, abrindo novas oportunidades no setor supermercadista.
“A Feira se destacou pela qualidade dos fornecedores que se enquadraram ao perfil das Centrais”, disse a diretora Lúcia Morita. “Trouxemos representantes com poder de decisão”, completou.
Os associados das centrais apoiadoras da APAS conheceram e negociaram com representantes da indústria produtos como arroz, bolos, biscoitos, panetones, refrigerantes, entre outros. “Mais de 90% dos participantes aprovaram o formato adotado. O resultado surpreendeu a todos”, afirmou a consultora Stella Beluzzi. “O evento serviu, acima de tudo, para fortalecer nossos negócios. Estamos muito satisfeitos com o que alcançamos”, confirmou o presidente da Rede Centro-Oeste, de Jaú, Francisco Cláudio Ferracini.
“Conseguimos desenvolver um canal de negócios com as centrais. Antes, tínhamos contato com apenas três delas; hoje, todas as 13 participantes conhecem nossos produtos”, contou Tiarles Lemos, representante da Josapar – dona da marca de arroz Tio João. “Além disso, as centrais aqui presentes poderão comunicar a outros supermercadistas sobre nossas propostas. A Feira foi muito positiva”, complementou o representante da Bebidas Poty, Valnei Gomes.
Palestras
No intervalo das rodadas de negócios, os supermercadistas assistiram a palestras. Nesta quinta-feira (15 de setembro), o consultor e professor Sílvio Laban falou sobre as oportunidades que as mídias digitais oferecem ao setor. “O futuro depende do que realizamos hoje. Esta é a ideia da palestra: mostrar a importância de acompanharmos as inovações, enxergando oportunidades de negócios”, disse o palestrante.
No primeiro dia de evento, o presidente e CEO do Instituto IGA Coca-Cola, Paulo Goelzer falou sobre marcas próprias, e de como esse diferencial fideliza clientes. “Para ser insubstituível é necessário ser diferente”, citou. “As centrais continuam se fortalecendo e descobrindo a importância estratégica das marcas próprias”, explicou a diretora Lúcia Morita.
Segundo Lúcia, o Comitê das Centreis de Negócios reúne 17 centrais apoiadoras, com cerca de 296 lojas, distribuídas em 147 cidades do interior de São Paulo. O total de área de vendas chega a 176 mil metros quadrados, empregando mais de 11 mil colaboradores e o faturamento está na ordem de R$ 5,5 bilhões.
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