A confiança do consumidor brasileiro, apesar de um declínio trimestral de dois pontos no índice, apresenta seu maior ganho na comparação ano sobre ano. A Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos do 1º trimestre, realizada pela Nielsen em fevereiro, demonstra que nos últimos 12 meses o Brasil registrou um aumento de 15 pontos no índice, chegando a 110. Esse número coloca o país entre os seis com os mais altos índices de confiança no mundo.
“No Brasil, a confiança do consumidor permanece a níveis altos, refletindo o otimismo da população, particularmente em comparação a outros vizinhos latino-americanos”, pontua Eduardo Ragasol, presidente da Nielsen Brasil.
A confiança geral do consumidor subiu em quase todas as regiões do mundo; somente na América Latina permaneceu inalterada, com 98 pontos. Entretanto, mesmo sem crescer, o índice coloca a região como a segunda mais confiante do mundo, atrás apenas da Ásia-Pacífico. Além disso, os latinos também são os mais confiantes no quesito finanças pessoais.
Entre as seis maiores preocupações dos latinos, a estabilidade de emprego lidera o ranking com 18%. Economia, saúde, equilíbrio no trabalho e vida e a criminalidade são citados logo na sequência com respectivamente 11%, 8%, 11% e 9%. No Brasil, a maior preocupação é com equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (16%) e com saúde (15%). A preocupação com a estabilidade de emprego aparece apenas depois, com apenas 9%.
“Os brasileiros estão confiantes na economia e têm uma percepção positiva de suas finanças. Entretanto, os consumidores agora estão mais preocupados em quitar dívidas e empréstimos adquiridos no passado recente. Por isso, provavelmente reduzirão seus gastos nos meses à frente, à medida que o consumo no Brasil está mudando e os consumidores estão mais cuidadosos com as compras – uma tendência que é suportada pelos insights de varejo da Nielsen que mostram uma queda nas vendas em volume e um aumento nas vendas em valor”, ressalta Ragasol.
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