Pequenas empresas comunitárias podem ter sucesso e ajudar no sustento de pessoas com dificuldade de encontrar emprego. Foi o que comprovou o Programa Mulheres de Talento, iniciativa realizada pela Fundação Stickel na Brasilândia, zona Norte de São Paulo.
Maria Valdelina Ramos do Nascimento, 57 anos, faz parte do grupo de mulheres capacitadas em costura. Hoje, junto com outras cinco colegas, é co-proprietária da Confecção Brasilianas Feito à Mão. “Representa tudo na minha vida. Aqui estamos buscando nosso grande objetivo, que é obter o sustento com o trabalho. E a cada dia aprendemos algo diferente”, diz.
A partir de sobras de banners e embalagens Tetra Pak (sucos e leite longa vida) doadas, o grupo produz ecobags, nécessaires, estojos, lixeiras para carros, aventais, capas de notebooks e outros produtos. Cada sócia fatura R$ 350,00 por mês e as profissionais produzem cerca de 40 peças por dia. “Já temos três clientes fixos e agora buscamos fornecer ecobags para supermercados”, conta Maria.
Pedidos podem ser realizados pelo telefone (11) 9113-4191 ou pelo site www.grupobrasilianas.com.br.
Geração de renda
Destinado a mulheres a partir dos 35 anos e em situação de vulnerabilidade social, desempregadas e com renda abaixo de um salário mínimo, o programa buscou a criação de grupos de geração de renda. O objetivo é capacitar gratuitamente pessoas para gestão de um negócio baseado em quatro pilares: capacitação para ofício, gestão e formalização, desenvolvimento pessoal e microcrédito.
A região da Vila Brasilândia foi escolhida por ter um grande número de mulheres, chefes de família desempregadas e com baixa escolaridade. O programa foi iniciado em 2010 com a qualificação de grupos em panificação e costura. As atividades e serviços colocados à disposição da comunidade pela Fundação Stickel são gratuitos. Mais informações no site www.fundacaostickel.org.br.
Fonte: Portal Segs