Os moradores de Maringá, no Paraná, que visitaram a Feira do Produtor no dia 28 de novembro puderam entregar garrafas PET e receber de brinde uma sacola reutilizável para as compras de frutas e hortaliças. A ação faz parte do projeto “Pedágio Ecológico” e tem o objetivo de incentivar a redução do uso indiscriminado de sacolas plásticas e a destinação correta de resíduos para a reciclagem.
A técnica ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Marisa Ereno, lembra que em outubro o projeto recolheu mais de 250 quilos de garrafas PET. “Graças ao trabalho de divulgação da imprensa, a comunidade participou ativamente, realizando a destinação correta desses resíduos. Contamos novamente com o apoio da população para divulgar a ação e superar a quantidade recolhida no mês passado”, destaca, ressaltando que as garrafas demoram cerca de 400 anos para se degradar no meio ambiente.
O material recolhido na ação será encaminhado por meio do caminhão da Secretaria de Serviços Públicos para a Cooperativa Cooperpalmeiras, que fará a segregação e organização dos resíduos para a destinação, em indústrias de reciclagem. O Pedágio Ecológico é uma parceria entre o Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac) e as Secretarias de Meio Ambiente e de Serviços Públicos.
A coordenadora pedagógica do Cebrac, Patrícia Gentilin Ferreira, explica que pretende continuar a parceria. “Estamos contentes com a participação da comunidade, inclusive de outras cidades, que nos para realizar a troca das garrafas. Queremos dar continuidade ao projeto e realizar as ações mensalmente”, destaca.
Números
Para a produção de uma tonelada de plástico é necessária energia suficiente para manter aproximadamente 7600 residências iluminadas, com lâmpadas econômicas por uma hora, sem contar com a água utilizada no processo e os dejetos resultantes. A poluição de sacolas plásticas causa a morte de peixes e outros animais, além de interromper o curso de água em córregos e bueiros, provocando inundações.
Já a garrafa PET gera aproximadamente oito vezes o seu próprio peso em resíduos. Estes resíduos são medidos pelas emissões atmosféricas, efluentes líquidos (água usada e descartada no processo produtivo) e resíduos sólidos. Além disso, analisando-se comparativamente o ciclo de vida das embalagens de PET, alumínio e vidro, a embalagem PET é a que causa os maiores impactos ambientais.
Fonte: Maringá.com