A APAS – Associação Paulista de Supermercados sedia hoje (13 de outubro) o 1º ENCOSERV – Encontro Nacional de Comércio e Serviços, no Centro de Convenções Espaço APAS, em São Paulo. O evento, organizado pelo IDV – Instituto para Desenvolvimento do Varejo, com o apoio da entidade, reúne empresários do setor varejista e autoridades do governo que discutem uma política nacional para comércio e serviços.
Na ocasião, representantes das entidades patrocinadoras – ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores; Abras – Associação Brasileira de Supermercados; ABF – Associação Brasileira de Franchising; Alshop – Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings; CNDL – Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas; Fenabrave – Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores e IDV – Instituto para o Desenvolvimento do Varejo – irão encaminhar ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio uma proposta para uma política de desenvolvimento do setor, que prevê aspectos tributários, trabalhistas e financiamentos, visando atender às necessidades do setor responsável pela geração do maior número dos empregos formais do país.
Entre os representantes de entidades e convidados, participam do evento o deputado federal Sandro Mabel; o advogado tributarista Ives Gandra Martins; o professor da USP, José Pastore; o diretor-executivo do IDV, Emerson Kapaz; o secretário de Comércio e Serviços, Edson Lupatini, e o presidente da Abras, Sussumu Honda, entre outros.
Após uma breve apresentação de Markus Stricker, da empresa AT Kearney, que revelou ser o Brasil o 9º país com maiores oportunidades de investimento pelas empresas, tiveram início os painéis sobre assuntos como “Políticas tributárias e trabalhistas”; “Políticas de Internacionalização e Exportação” e “Políticas de Financiamento” para os setores de comércio e serviços. Para o professor da USP – Universidade de São Paulo e um dos painelistas, José Pastore, a limitação das leis trabalhistas no Brasil impede formas de proteção aos trabalhadores. “Daí a necessidade da reforma, tão urgente quanto as reformas tributária e previdenciária”, completa.