Classificar produtos e contratar nutricionistas para dar consultoria nas lojas é uma estratégia que vem crescendo nos supermercados. O objetivo é conquistar os clientes, pelo menos nos Estados Unidos. É o caso da rede de supermercados Kroger. A empresa classificou milhares de alimentos em uma escala de 1 (baixo valor nutritivo) a 100 (muito saudável) e fixou etiquetas nas gôndolas. A prática estimula os consumidores a buscar produtos mais saudáveis.
Outra rede, a Hy-Vee contratou nutricionistas para aconselhar os clientes a selecionar alimentos mais nutritivos. Em algumas lojas, os profissionais andam pelos corredores e oferecem o serviço mediante o pagamento de uma tarifa, que pode chegar a US$ 60. Outra ação da empresa é colocar placas com fotos dos profissionais nas quais se lê: “Escolhas dos Nutricionistas”.
Já na Safeway, terceira maior cadeia de alimentos norte-americana, há um espaço no site da rede em que o cliente pode ver em forma de gráficos os níveis nutricionais da compra da família nos últimos meses. Até o Walmart, maior varejista dos EUA, tem planos de anunciar um programa nutricional ainda neste trimestre.
Com essas iniciativas, as redes pretendem reconquistar clientes que migraram para lojas especializadas, como a Whole Foods. O filão é promissor. Em cinco anos, as vendas de alimentos orgânicos e naturais deram um salto de 72%, para US$ 31,9 bilhões nos EUA. Itens funcionais ou enriquecidos cresceram 44%, para US$ 37,3 bilhões no mesmo período.
Fonte: Jornal Valor Econômico
