O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) emitiu um comunicado nesta quinta-feira (30 de junho) afirmando que acredita no entendimento entre as partes no caso Pão de Açúcar, depois de ataques mútuos e públicos entre Abílio Diniz e seu sócio Casino, e que não considera a oferta de fusão com o Carrefour uma oferta hostil.
O banco estuda a liberação de até 2 bilhões de euros para a operação. O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) ressaltou que o recurso, se liberado, sairá do BNDESPar, subsidiária do banco, e que não com opera com dinheiro público. “O BNDES tem como premissa que esta oferta é de caráter não hostil e confia no entendimento entre as partes envolvidas”, afirmou.
Após as duras críticas do Casino de que Diniz age de forma ilegal e ignora a ética comercial, o banco ressaltou: “O BNDES reitera seu compromisso com a estrita observância das leis e dos contratos, baseado em rigorosos princípios de ética nos negócios e de nenhuma forma compactua com expedientes que os contrariem.”
O banco reforçou ainda que a fusão criaria valor para todas as partes envolvidas. “A operação de renda variável, caso aprovada após rigorosa análise técnica e financeira, se dará por meio de instrumentos de mercado com expectativa de retorno atrativo para o banco”. Diniz resolveu se manifestar pelo Twitter e, com algum mistério, disse que “em breve contarei toda a história”.
Fonte: Valor Online
