Número de vagas com carteira assinada
bateu recorde para o período.
O Brasil criou 1 milhão de empregos formais no primeiro semestre, batendo recorde. De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 1,095 milhão de novas vagas foram criadas no país nos primeiros seis meses de 2007, obtendo crescimento de quase 4%, em 12 meses e evolução de 5,12%.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, prevê que o recorde anual também será batido este ano, com a criação de 1,6 milhão de empregos. Ele disse, porém, que ainda “não pode garantir” que isso vá acontecer.
Com mais de 1 milhão de postos de trabalho entre janeiro e junho, o Brasil registrou crescimento de 3,96% no período. No período de 12 meses até junho, o saldo de novos postos de trabalho foi de 1,4 milhão, com aumento de 5,12%.
Em junho, o crescimento no emprego foi 0,64%, na comparação com o mês anterior, com geração de 181.667 postos de trabalho. No mês, havia no país um total de 28,76 milhões de empregados com carteira assinada.
Em termos absolutos, o setor de serviços foi o que mais cresceu: contribuiu com 327.563 novos empregos (elevação de 2,95% ante o fim do ano passado), segundo maior aumento da série histórica do setor para o período, atrás somente de 2005.
O segundo lugar em criação de empregos no primeiro semestre foi da indústria de transformação, com 299.509 empregos formais criados no período (alta de 4,62%). Também foi o segundo melhor resultado do setor na série histórica, atrás de 2004.
A agropecuária bateu recorde de contratação com carteira assinada no primeiro semestre, segundo o Ministério do Trabalho. Em termos porcentuais, o maior crescimento foi o de 16,55%, pois o setor criou 238.437 vagas formais no período.
Na construção civil, houve a criação de de 97.571 novas vagas nos primeiros seis meses do ano, o que representa um salto de 7,22% em relação a dezembro de 2006. No comércio, foram criadas 97.051 novas vagas formais (aumento de 1,57%).