Acima da média latina, que atingiu 42%, o Brasil registra que 55% da população compram produtos para seu domicílio pela internet. Além disso, 78% dos brasileiros utilizam a internet para pesquisar compras de mantimentos e 73% buscam ofertas online. É o que mostra a pesquisa Global Shopper Marketing E-Commerce, realizada pela Nielsen.
“Neste cenário, os profissionais de marketing precisam observar e definir quais consumidores estão adotando o meio digital na hora das compras para que consigam focar seus esforços no público certo com as melhores estratégias digitais e, assim, aprimorar a experiência online dos consumidores”, explica Lenita Mattar, gerente de atendimento ao varejo da Nielsen.
A Venezuela fica em segundo lugar com 43% da população efetuando uma compra em supermercado pela internet, 68% apenas pesquisando e 61% buscando ofertas online. No México esse percentual, respectivamente, chega apenas a 24%, 57% e 50%. Já quando o assunto é frequência, 70% dos brasileiros afirmam que compram pelo menos uma vez ao mês mantimentos pela internet, 20% compram semanalmente e 10% diariamente.
Opções de compra
Trinta e oito por cento dos brasileiros planejam comprar eletrodomésticos pela internet nos próximos meses, 34% pretendem comprar telefones celulares e 30% ingressos de entretenimento (filmes, espetáculos, exposições, etc). Alimentos e bebidas aparecem com 15% da intenção de compras online, ficando abaixo da média da América Latina, que registra 16%.
A executiva esclarece que, apesar de produtos eletrônicos e de entretenimento terem a penetração mais alta na intenção de compra digital, está claro que a influência online sobre mantimentos está aumentando. “Compras online oferecem os principais atributos que os compradores exigem, tais como praticidade, valor e escolha. Entretanto, o grau de êxito da internet, e mais especificamente do e-commerce, varia para mantimentos, dependendo da categoria de produto. Os consumidores estão mais propensos a adotar uma abordagem de canais múltiplos, na qual a compra online torna-se um suplemento às lojas varejistas físicas e tradicionais”, finaliza Lenita.
Acesse aqui a íntegra da pesquisa.