Quando os índios do Xingu, as mulheres da Associação das Artesãs Marianas no Rio de Janeiro e os agricultores do Coopcerrado de Goiás poderiam dividir o mesmo espaço democraticamente nos supermercados do Brasil? O Caras do Brasil do Grupo Pão de Açúcar, há dez anos, tornou isso uma realidade. Com o programa, o Grupo abriu um espaço em suas prateleiras para a comercialização de produtos sustentáveis elaborados por micro organizações, ONGs e artesãos, de terem suas mercadorias expostas na maior rede varejista do país, atingindo um mercado consumidor presente em cinco Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Paraná e Goiás).
O que começou em 2002, com a entrada da Adere – Associação para Desenvolvimento, Educação e Recuperação do Excepcional – comercializando artesanato, hoje conta com mais de 170 itens de 64 associações, artesãos, cooperativas e micro empresa em todo o Brasil. A expansão nas lojas também foi gradativa: em 2002 eram apenas cinco redes Pão de Açúcar e hoje já passam de 78 unidades.
Entre os principais produtos comercializados pelo programa estão: panos de prato, mel, jogos americanos, doces e geleias, peças de decoração, têxteis, utensílios domésticos e velas aromáticas que utilizam matéria-prima tipicamente brasileira.
Futuro
Depois de 10 anos de sucesso, o “Caras do Brasil” se prepara para uma nova fase de expansão. O programa deve levar os produtos a novos estados brasileiros. Já chegou em Pernambuco e no Ceará, em breve estará em outros estados brasileiros, e até 2014 deverá estar presente em outras bandeiras do Grupo Pão de Açúcar como o Extra.