A elevação do poder de compra das classes populares em decorrência de aumento da renda e a variação do câmbio, que puxou para baixo o custo de alguns produtos, resultará em uma procura 20% maior por importados na ceia de Natal, em comparação com o ano passado.
Os preços dos importados terão queda de aproximadamente 5% neste ano, principalmente em razão da valorização do real ante o dólar.
O consumo de importados não-alimentos (brinquedos, eletrônicos, etc.) deverá crescer perto de 30% e os alimentícios cerca de 10%, “Com a elevação do poder aquisitivo da população, a busca por produtos mais sofisticados é natural“, esclarece o diretor de Economia da APAS, Martinho Paiva Moreira, que apesar da boa expectativa para os importados prefere ficar mais conservador nas expectativas para o Natal.
A expectativa do setor supermercadista para as vendas de panetones neste ano aponta para um aumento do consumo próximo de 10% em relação ao ano anterior, chegando ao patamar de 50 mil toneladas no Brasil, 40 mil das quais deverão ser vendidas nos supermercados. A APAS estima que metade da produção anual de panetone, produto considerado um fenômeno urbano, deverá ser devorada pelos paulistas após a 2ª parcela do 13º salário (dia 20 de dezembro), o que deverá elevar os preços do produto neste período mais próximo ao Natal.
