No ano passado, a Coop – Cooperativa de Consumo implementou uma série de medidas para reduzir os gastos com energia elétrica. Como resultado, a economia registrada em 2015, se comparada ao ano anterior, foi de 9%. O resultado foi impulsionado, principalmente, pela estratégia de compra de energia elétrica no mercado livre, que poupou o desembolso de R$ 1,4 milhão no exercício.
A implantação gradativa de luminárias LED nas unidades também foi outra medida adotada, que reduziu a fatura mensal em 10%, da mesma forma que a modernização da cadeia de frio alimentar em algumas lojas fez a conta de luz pesar bem menos no orçamento.
Para se ter ideia, o valor da conta da unidade Joaquim Nabuco, em São Bernardo do Campo, baixou em 21% com a instalação de lâmpadas com tecnologia LED, novos sistemas de refrigeração e ar-condicionado. “A avaliação dos resultados superou as expectativas, pois nos coloca à frente da concorrência em termos de eficiência energética”, destaca a engenheira Viviane Chicano.
Para este ano, no entanto, a meta é economizar 20% e para isso, até o mês de abril, o número de lojas integradas ao mercado livre saltará de 17 para 24 unidades, sem contar o Centro Administrativo, em Santo André. Será nesse período também que o projeto de iluminação será concluído e a tecnologia LED passa a estar presente em todos os pontos de distribuição, além da modernização da cadeia de frio de outras seis lojas e implantação de novo sistema de ar-condicionado.
Estruturado com regras definidas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o mercado livre é um segmento do setor elétrico no qual as operações de compra e venda de energia elétrica ocorrem por meio de contratos livremente negociados entre comprador e vendedor. Nesse ambiente, a empresa pode escolher de quem quer comprar, quanto necessita de energia para suas operações e pode negociar até o prazo. Diferente do que ocorrem com os consumidores residenciais, sujeitos às tarifas impostas pelas concessionárias.
Crédito da imagem: Guilherme Balconi