O projeto da Coop – Cooperativa de Consumo de substituir lâmpadas fluorescentes pelo moderno conceito LED (Light Emitting Diode) já está concluído em cerca de um terço da rede. Os resultados já são perceptíveis na prática, uma vez que, até o final do ano passado, o consumo de energia elétrica economizado alcançava a marca expressiva de 132.599,23 kWh/mês, além de deixar de lançar na atmosfera 52,48 toneladas de CO2/ano.
“Com o novo sistema de iluminação foi poupada a ação de 263 árvores em 2014 para neutralizar o prejuízo da emissão de gás carbônico e esse balanço será muito mais positivo quando o conceito LED estiver presente em todos os pontos de distribuição e áreas de suporte, com o emprego aproximado de 55 mil peças, com conclusão prevista para 2017”, explica a engenheira Viviane Cristina dos Santos Chicano.
Neste ano, nove outras unidades serão contempladas com a tecnologia, incluindo a nova loja em Tatuí, que será inaugurada no mês de outubro, e a Central de Panificação. No total, 12 mil luminárias serão instaladas e, nas 12 lojas restantes, o sistema de iluminação será substituído entre 2016 e 2017, exigindo outras 24 mil peças.
O investimento é alto, uma vez que a tecnologia exige maior número de luminárias em comparação à convencional e o preço é bem mais elevado. Só que o custo benefício compensa – e muito. “O investimento se paga em um ano e seis meses de utilização, já que a vida útil do LED é de 50 mil horas ou cinco anos, mais que o dobro da durabilidade da fluorescente, que gira em torno de 20 mil horas”, assegura a engenheira Viviane Chicano.
Há outros benefícios que precisam ser levados em conta. Além da redução de consumo, já que sua potência é de 18W, as luminárias LED produzem menos calor, reduzindo a utilização do ar condicionado. Outras vantagens é que sua durabilidade de 50 mil horas elimina a manutenção, além de possuir maior eficiência luminosa (110 lm/W) e não requerer reator. Sem contar, principalmente, os benefícios ao meio ambiente.