Várias empresas têm políticas para atrair talentos, mas não para retê-los. Em algumas delas, a alta rotatividade dos funcionários chega a prejudicar os seus negócios. A rede de supermercados Covabra, que atua no interior de São Paulo, sempre se preocupou em oferecer um bom ambiente de trabalho e benefícios aos seus colaboradores. Prova disso é o tempo em que eles permanecem na empresa: muitos possuem mais de 15 anos de casa, como é o caso do gerente de compras Clayton Oliveira.
Em 1993, Oliveira iniciou a carreira profissional no Covabra, como assistente de compras quando existia apenas uma loja, em Limeira. Em poucos meses foi promovido a comprador. Quatro anos mais tarde, quando a rede já possuía três lojas, ele assumiu uma das gerências de compras, sendo responsável pelas seções de FLV, açougue e padaria.
Não demorou para Oliveira se tornar responsável pelas compras do maior e mais importante setor do supermercado, o de Mercearia. Atualmente, é responsável pelo setor de higiene pessoal e limpeza para as dez lojas da rede. “Sou grato ao Covabra, pois ao longo desses dezessete anos, a empresa acreditou em mim, dando todo o suporte para que eu pudesse trilhar uma trajetória profissional de sucesso”, conta.
A empresa varejista acredita que, para reter talentos, é necessário investir em benefícios, além de bonificação referente à participação nos resultados. “A rede possui o plano de cargos e salários que permite ao colaborador percorrer três faixas de salários, dependendo da função. Foi através dessa política de salários que vários dos nossos líderes cresceram aqui”, diz a analista de RH do Covabra, Cleonice Oliveira da Silva.
