A contenção de gastos, o menor tíquete de compras e os altos preços dos brinquedos são combinações perigosas que devem fazer com que o Dia da Criança seja mais uma data decepcionante no comércio.
Considerada o termômetro antes do Natal, a venda no período definirá se será necessário repor estoques ou se os varejistas vão trabalhar com as sobras. “Os varejistas não estão conseguindo organizar os estoques e, como a perspectiva é de queda nas vendas para a data, eles provavelmente não vão se reabastecer para o final do ano”, explicou o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Vitor França.
Nesse cenário, as ações promocionais podem ser medidas assertivas para atrair o consumidor. “Eles vão fugir dos eletrônicos e procurar os brinquedos mais baratos, logo, quem tiver bons preços e promover liquidações pode ser que tenha uma venda melhor”, explicou França.
Fonte: Jornal DCI
