Pequenos, médios ou grandes, os supermercados estão inseridos na rotina de qualquer pessoa, uma vez que, nesses estabelecimentos, os consumidores compram desde alimentos e produtos de limpeza até itens de decoração ou ração para animais. E a atividade supermercadista no Brasil foi regulamentada no dia 12 de novembro de 1968, por meio da Lei 7.208 – fato que originou a comemoração do Dia Nacional dos Supermercados sempre na mesma data. Neste cenário, a Associação Paulista de Supermercados (APAS) parabeniza todos os profissionais do setor, que, diariamente, arregaçam as mangas e suam a camisa em prol do desenvolvimento do setor.
“Os supermercados são responsáveis por 85% do abastecimento nacional. A APAS parabeniza todos os profissionais do setor que colaboram diariamente para proporcionar um serviço de qualidade à população”, afirma o presidente da APAS, João Galassi.
A APAS pauta suas atividades na profissionalização e fortalecimento do setor, por meio de ações que beneficiam os 1.200 associados do Estado de São Paulo. Fundada em 1971 e filiada à Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), a APAS reúne empresários supermercadistas do Estado de São Paulo, cujo objetivo, além de integrar a cadeia do abastecimento, é representar o setor no Estado de São Paulo junto aos órgãos públicos em geral, instituições de defesa do consumidor e imprensa. O presidente João Galassi enaltece o crescimento do setor por meio do esforço dos profissionais que nele atuam.
“Em muitos casos, são empresários de origem simples, mas que, com esforço e dedicação, acabam construindo uma visão empreendedora e levam adiante os seus supermercados”, ressalta.
Como começou o autosserviço
O autosserviço é recente no varejo brasileiro. Antigamente, os “fregueses” ficavam do lado oposto dos balcões aguardando o vendedor ou atendente. Fernando Pacheco de Castro, com a ajuda de Raul Borges, revolucionou o mercado nacional ao copiar um formato de loja adotado no exterior. Em 1958, eles inauguraram na Rua da Consolação, em São Paulo, o supermercado “Sirva-se”. O nome já sugeria a novidade: a partir de então, os clientes eram os responsáveis pela escolha, transporte e encaminhamento aos caixas para fazer o pagamento das mercadorias. Em suma, eles próprios se serviam.
Mais do que isso, a inovação deu-se pela imensa variedade de itens no mesmo espaço. Padaria, açougue, mercearia, bazar e quitanda dispostos com organização e variedade. Começava assim a história dos supermercados no Brasil.
Com a rápida urbanização do País, verificou-se também o acelerado número de supermercados e de lojas de autosserviço. Em 1966, havia 997, número que chegou a 2.527 em 1970, aumentando em 153%. Em 1980, consolidou-se o formato de lojas com seções organizadas, permitindo o surgimento dos hipermercados.
Fonte: Livro “O supermercado nosso de cada dia”, lançado pela APAS em 2008