O faturamento nacional do setor, conforme dados da Nielsen-Abras, foi de R$ 177 bilhões em 2009. O crescimento no período foi de 11,7% nominal e 6,5% real. Com esses números, o setor passa a representar 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, usando como deflator o IPCA médio de 4,9%.
Os supermercados paulistas respondem por 31% desse movimento, totalizando R$ 54,7 bilhões e alcançando a expressiva marca de 1,7% do PIB. Foram gerados 238 mil empregos diretos no Estado – 3,2% mais que no ano anterior.
Na opinião de João Sanzovo Neto, presidente da Associação Paulista de Supermercados (APAS), o setor supermercadista continua sendo decisivo na questão dos preços. “Em 16 anos, desde a implantação do Plano Real, comprovamos a cada mês que nossos preços sobem menos que outros setores da economia”, afirmou.
A variação do IPA-FGV desde 1994 foi de 362%, do IPC-Fipe 200%, e do IPS-APAS 97%. “Este índice comprova nosso compromisso com o consumidor e a intensa negociação com fornecedores a fim de repassar os ganhos para a sociedade”, ressalta.

Fonte: Nielsen e Abras
