A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) lançou dois novos índices de inflação para acompanhar de forma sistemática e distinta a evolução de preços de produtos e serviços, além dos impactos diretos sobre as diversas classes de renda. Neste contexto, o Índice de Preços de Serviços (IPS) e o Índice de Preços do Varejo (IPV) serão divulgados mensalmente.
O objetivo da ação é compartilhar com o mercado as informações adicionais sobre a evolução da inflação, além de propiciar uma análise mais concreta sobre o impacto de medidas de restrição ao crédito sobre a demanda e sobre o aumento de preços para as diferentes classes sociais. Em maio de 2013, por exemplo, o IPV apresentou elevação de 0,49%, com os maiores reajustes sendo verificados em produtos do grupo saúde e cuidados pessoais, tais como vitaminas, analgésicos e sabonetes.
Metodologia
O Índice de Preços de Serviços (IPS) e o Índice de Preços do Varejo (IPV) usam os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contemplam as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e efeitos da alta de preços na Região Metropolitana de São Paulo.
Em ambos os indicadores, a estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtido pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens e o IPV 181 artigos de consumo.
As faixas de renda variam de acordo com os ganhos familiares: até R$ 976,58 (E); de R$ 976,59 a R$ 1.464,87 (D); de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33 (C); de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23 (B); acima de R$ 12.207,24 (A). Esses valores foram atualizados pelo IPCA de janeiro de 2012. Para cada uma das cinco faixas de renda acompanhadas, os indicadores de preços resultam da soma das variações de preço de cada item, ponderadas de acordo com a participação desses produtos e serviços sobre o orçamento familiar.
