A classe B – com renda entre 10 e 30 salários mínimos – gasta diariamente cerca de R$ 733,9 milhões, mais do que a classe A (acima de 30 salários mínimos) como se imaginava, que desembolsa R$ 604,4 milhões. É o que mostra o levantamento realizado pela Fecomercio – Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que comprova a Habitação, Alimentação, Saúde, Vestuário e Impostos, nesta ordem, como as principais despesas das famílias.
De acordo com a pesquisa, o brasileiro gasta por dia mais com impostos (R$ 152,8 milhões) do que com itens essenciais como educação (R$ 111,9 milhões). Observados os itens e as divisões por renda, verifica-se a má distribuição persistente no País, já que os gastos com itens essenciais representam valores expressivos de quem ganha até dois salários mínimos. Isto é, os que ganham menos acabam desembolsando mais com serviços básicos, como energia elétrica, telefonia fixa, assistência à saúde e transporte.
O estudo traz valores de 2007, segmentados em cinco classes de renda de acordo com as regiões do País, e tem o objetivo de mapear o gasto diário das famílias.
