O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda de um a 2,5 salários mínimos mensais (R$ 415,00 e R$ 1.037,50), teve alta de 2,2% entre janeiro e março deste ano. No período de doze meses encerrados em março, a variação foi de 5,99%. O avanço foi o maior registrado para este período desde janeiro de 2004. O novo índice foi lançado hoje pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e será apresentado trimestralmente.
O grupo Alimentação, com acréscimo de 4,25%, exerceu a principal pressão, respondendo por 76% da variação acumulada pelo indicador. Nos alimentos, influenciou o comportamento de itens como feijão carioquinha (14,57%), tomate (59,21%), banana prata (26,75%), pão francês (4,08%), leite (3,64%) e ovo (14,73%). Também houve elevação nos preços de transportes (1,63%) e habitação (0,75%), principalmente aluguel residencial (1,48%). Em contrapartida, o levantamento registrou queda de 1,37% em vestuário.