O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), que apura os preços para as famílias que ganham entre 1 e 2,5 salários mínimos, subiu 1,38% no mês passado, ante taxa de 0,97% em abril. O indicador, divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), cresceu 4,62% no ano até maio, e nos últimos 12 meses, a variação atinge 8,24%.
De acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o avanço do IPC-C1 está associado ao recente aumento dos preços dos alimentos. Em maio, a alta foi de 2,85%, ante 1,94% em abril. Os principais itens que subiram no período foram o arroz (15,55%), a batata (18,47%) e o pão francês (6,60%).
O levantamento mostra que a população de baixa renda compromete em média 40% de sua renda com a alimentação, enquanto que no IPC-BR, que mede a inflação entre as famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos (R$ 415 a R$ 13.695), os alimentos têm peso de cerca de 28%.
Os preços nos grupos Habitação (de 0,13% para 0,37%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,96% para 1,28%) também subiram no mês passado, enquanto os grupos de Vestuário, Educação e Despesas Diversas apresentaram queda.