Na última quinta-feira (03) a cidade de Ribeirão Preto flexibilizou o lockdown para os serviços essenciais dos supermercados, restrição que teve início no dia 27 de maio. A decisão de fechar supermercados impactou perigosamente a população de Ribeirão Preto, pois comprometeu a cadeia de abastecimento, gerou o desperdício de itens perecíveis e causou a aglomeração de pessoas em busca de mantimentos.
Rodrigo Canesin, diretor da Regional Ribeirão Preto da APAS, em entrevista para os veículos de imprensa da região, explicou que o município foi pego de surpresa e a população teve apenas dois dias para se abastecer, o que comprometeu a cadeia de abastecimento. “Muitos mercados abasteceram suas lojas com a intenção de abri-las rapidamente na sequência. E, por conta disso, toda a cadeia de abastecimento ficou comprometida. No nosso caso, por exemplo, grande parte dos perecíveis comprados tiveram que ser descartados”, explicou. Sendo o setor supermercadista uma atividade do modelo de autosserviço, os serviços de delivery e do drive-thru não foram suficientes para suprir as necessidades da população durante o período de lockdown, o que gerou conflitos com os clientes, que tentavam acrescentar itens de última hora ou mudar pedidos na hora da entrega.
O gestor de relações institucionais da APAS, Rodrigo Marinheiro, em entrevista para o Bom Dia Cidade, telejornal da EPTV em ribeirão Preto e região, falou sobre a retomada da atividade supermercadista, assista no vídeo abaixo.