A venda de produtos de marca própria ampliou o faturamento total do setor supermercadista, de 4,8%, em 2006, para 5,4% no ano passado. Neste período, foram vendidos R$ 1 bilhão a mais em mercadorias desse tipo, passando para R$ 6,7 bilhões. É o que revela a Abmapro (Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização).
A procura é justificada pela economia que o consumidor obtém na compra, que pode variar de 15% a 20%, em comparação com os artigos das marcas líderes.
Os valores desses itens são mais em conta porque as redes não têm gastos com propaganda e devido às negociações prévias feitas com os fornecedores.
De acordo com pesquisa da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), em parceria com a Nielsen, o Wal-Mart é a rede que oferece mais produtos de marca própria: 12.726 itens, seguido do grupo Pão de Açúcar (7.704 itens) e do Carrefour (5.779 itens).
No Wal-Mart, por exemplo, a gerente de marcas próprias, Rita Oliveira, espera incrementar o mix de produtos que levam o nome da empresa entre 15% e 20% até dezembro. "Um dos fatores que têm contribuído para a performance positiva dos produtos de marca própria é a inflação, que leva os consumidores a optarem por itens de consumo que estejam mais em conta, mas de boa qualidade", completa.
Já a Coop (Cooperativa de Consumo) possui 468 produtos Coop Plus e a meta é chegar em 2008 com 530. Foram lançados recentemente embutidos, mas as novidades serão os inseticidas e lâminas de barbear de marca própria.