O mercado de massas alimentícias segue otimista em 2009. Após faturar R$ 5 bilhões no ano passado – um aumento de cerca de 10% em relação ao resultado de 2007 – a produção e o consumo no mercado brasileiro se mantêm estável, mesmo diante da instabilidade financeira global.
De acordo com a Abima – Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias, o bom desempenho do mercado deve-se às características nutricionais e comerciais do alimento. “As massas alimentícias são nutritivas, saborosas, práticas e acessíveis. Nesse momento, as famílias buscarão produtos com menores preços para levar à mesa”, acredita o diretor presidente da entidade, Claudio Zanão.
O presidente lembra que o resultado positivo do mercado foi alcançado por meio de uma estratégia comercial da indústria, que não repassou o reajuste total de preços aos consumidores. “Tivemos no último ano um aumento de 30% no preço da farinha de trigo, mas o mercado, visando o crescimento do setor, repassou apenas 10%”, afirma.
Conforme a Abima, o Brasil é o terceiro consumidor mundial de macarrão com 6,4 quilos por habitante/ano, ainda distante da Itália, país europeu que lidera o ranking com 28 quilos por habitante.
Fonte: Diário do Comércio – MG
