Uma mobilização empresarial, com forte participação do setor supermercadista, se fez presente para garantir a aprovação do Projeto de Lei Complementar do Senado (PLS) 198/2007 e 200/2012, na Câmara, que, aprovado no Congresso, extinguia a multa adicional de 10% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – paga pelos empregadores ao Governo nas demissões sem justa causa. Nesta terça-feira, 17 de setembro, os presidentes das associações estaduais de supermercados, entre eles, João Galassi, da APAS, e Fernando Yamada, da ABRAS, estiveram reunidos em Brasília com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, a fim de tentar reverter o veto da presidenta Dilma Rousseff.
Entretanto, na madrugada do dia 18, o Congresso decidiu manter todos os vetos da presidenta Dilma Rousseff aos projetos de lei, sendo que o mais polêmico da sessão foi mesmo a manutenção do veto ao PL que extingue a multa adicional de 10% sobre o FGTS. Uma nova sessão conjunta para analisar os vetos presidenciais está convocada para o dia 15 de outubro, às 19h, no plenário da Câmara dos Deputados.
“A mobilização do setor foi excepcional. Vamos continuar trabalhando pela desoneração do setor”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), Fernando Yamada.
Legenda da foto: o diretor da Fecomércio do Rio Grande do Norte, Francisco Denerval de Sá, o presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), Edmilson Marques da Silva, o presidente do Grupo Nordestão – Manoel Etelvino de Medeiros, o presidente da Câmara dos Deputados – deputado Henrique Eduardo Alves, o ministro da Previdência Social – senador Garibaldi Aves Filho, o presidente da Abras, Fernando Yamada, o diretor institucional do Walmart, Carlos Ely, o vice-presidente da Abras Mário Habka e o presidente da Associação dos Supermercados da Paraíba (ASPB), Cícero Bernardo da Silva
Fonte: Agência Senado/Portal ABRAS
