O nível de atividade da indústria de São Paulo cresceu 6,9% em julho, se comparado ao mesmo mês do ano passado. O Indicador de Nível de Atividade (INA), que mede o desempenho da indústria de transformação do estado, apresentou acréscimo de 1% em julho ante junho, considerados ajustes sazonais. O indicador é calculado conjuntamente pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Sem ajuste sazonal, a atividade da indústria de transformação paulista expandiu-se 2,3% na passagem de junho para julho.
Nos sete primeiros meses deste ano, houve acréscimo de 5% na comparação com intervalo correspondente de um ano antes.O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação paulista ficou em 82,8% em julho, pouco abaixo da marca de um mês antes, de 83%. Em período equivalente de 2006, o uso foi de 80,8%.
O setor que registrou o maior índice de utilização da capacidade foi o de coque, refino de petróleo, combustível nuclear e produção de álcool (97%), sucedido pelo segmento de metalurgia básica, com 94,6%.
p>No sétimo mês de 2007, o setor que registrou o maior índice de utilização da capacidade foi o de coque, refino de petróleo, combustível nuclear e produção de álcool (97%), sucedido pelo segmento de metalurgia básica, com 94,6%.
Em contrapartida, a indústria com o menor nível de uso da capacidade foi a de edição, impressão e reprodução de gravações (70,7%), seguido por equipamentos de escritório e informática (77,4%).
Vendas reais também
As vendas reais da indústria paulista tiveram recuo de 1,5% em julho no confronto com o mês imediatamente anterior, sem considerar ajuste sazonal. No entanto, em relação a julho de 2006, contudo, o que permite medir a sazonalidade, as vendas cresceram 3,2%. Nos sete primeiros meses deste ano, as vendas reais subiram 4,4% em relação a período equivalente de 2006.
Salários crescem 6%
O total de salários reais pagos pelas indústrias paulistas subiu 1,2% no sétimo mês deste ano em relação ao anterior, sem ajuste sazonal. Ante julho de 2006, houve elevação de 6%. De janeiro a julho último, a alta verificada foi de 7,8% ante igual período do exercício passado.
As horas trabalhadas na produção avançaram 0,9% na comparação com os dados de junho de 2007 (sem ajuste sazonal) e expandiram-se 6,6% ante julho do ano passado. Nos sete primeiros meses, viu-se acréscimo de 6,8% frente a intervalo correspondente do calendário antecedente.
Fonte: O Globo Online